domingo, 29 de janeiro de 2012


Capitulo 6- Lembranças

Depois que Taylor foi embora Ana subiu para o seu apartamento, e resolveu tomar um banho enquanto relaxava na banheira ouvindo musica as lembranças começaram a brotar em sua mente, seus pensamentos estavam em Cauã. Ana conhecia Cauã desde a adolescência eram amigos, mas ele foi a primeira paixão da vida dela, estudavam na mesma escola, freqüentavam os mesmos lugares, moravam no mesmo bairro. Se alguém fazia algo de ruim para um dos dois o outro tomava as dores. A relação de amizade de Ana e Cauã começou a mudar numa viajem que eles fizeram junto com o pessoal da escola na formatura do colegial. Cauã começou a notar que a melhor amiga era uma garota linda e se sentia atraído por ela. Numa noite estavam todos num luau na praia e foi então que a historia começou a mudar.

Cauã: Kbeça quer dançar?

Ana: Quem diria que o Gustavo sabe tocar tão bem!- Disse Ana se levantando da areia.
Cauã: È quem diria. - Cauã pegou as mãos de Ana e as colocou em torno do seu pescoço, colocou suas mãos na cintura de Ana essa sentiu o corpo todo se arrepiar com o toque de Cauã.

Cauã: Você está com frio? Perguntou olhando fixamente para os olhos dela.
Ana: Não acho que foi só uma brisa fria que passou.

 Os dois começavam a se movimentar lentamente com o ritmo da musica, Cauã olhava para Ana de um jeito diferente, e ela percebeu que o amigo estava encarando, mas ela não desviou o olhar ao contrario também começou a encara-ló afinal havia tempos que os sentimentos de Ana para com ele não eram apenas de amizade. O céu estava lindo, estrelas brilhando a lua estava mais bonita naquela noite, o mar estava calmo e o barulho das ondas parecia mais uma canção. A música já havia terminado e a galera estava conversando e então Cauã faz uma proposta a Ana.

Cauã: Vamos dar uma voltinha?

Ana: Hum, vamos. - Ana sorria para ele, eles caminhavam pela praia de mãos dadas quando pararam perto de umas rochas. Cauã se encostou na rocha e puxou Ana para perto, ficaram um tempo olhando até que os lábios de Cauã tocaram os lábios de Ana , num movimento delicado. Nesse instante a água já fria da banheira faz com que Ana desperte de suas lembranças, ela sai da banheira e coloca o robe. Lágrimas escorrem de sua face, Ana começa a chorar compulsivamente abraçada a si mesma, até que a companhia toca, ela enxuga o rosto e vai até a sala, olha pelo olho mágico da porta e vê Jenny carregando uma pizza. Ela abre a porta.

Ana: Ei Jenny entra fique a vontade.

Jenny: Oba trouxe pizza para gente quero saber por onde a senhorita andou a tarde toda. - Jenny percebe que os olhos de Ana estão inchados e vermelhos.

Jenny: Aconteceu alguma coisa?

Ana: Não só saudade de casa. - Jenny não acreditou no que Ana havia dito, mas achou melhor não insistir

Jenny: Ok. Vamos comer?

Ana: Só vou colocar uma roupa e já volto.

Jenny: Vou pegar as coisas na cozinha.

 Ana foi para o quarto se trocar, quando voltou a mesa de centro estava arrumada e Jenny estava sentada no chão assistindo TV.

Jenny: E ai como foi o seu dia na facul?

Ana: Muito bom conheci muita gente interessante. - Disse Ana se servindo de um pedaço de pizza.

Jenny: Que legal, é sempre bom fazer amizades. -Também pegando um pedaço de pizza.

Ana: Ah! Ia me esquecendo adivinha  quem estava na facul dando uma palestra?

Jenny? Hum. Jane Austin?- As duas riam do comentário da Jenny.

Ana: Não tolinha os Hanson. - Jenny acaba engasgando com a pizza.

Jenny: Nossa que mundo pequeno.

Ana: È mesmo conversamos um pouco, foi muito legal a palestra o Taylor fala muito bem, é bem articulado sabe expor os seus pensamentos.

Jenny: Nossa... falar ele fala até pelos cotovelos, vejo que  ele ganhou mais uma fã para o seu fã clube.

Ana: Boba, os Ike e o Zac também são bons, mas o Taylor realmente sabe como cativar a platéia. - Ela nem percebia que sorria e seus olhos brilhavam toda vez que se lembrava dele, mas Jenny estava atenta a tudo que Ana falava e o modo como ela ficava ao mencionar o nome de Taylor.

Jenny: Mas é o que você fez o resto da tarde, ficou trancada nesse apartamento?- Perguntou dando outra dentada na pizza.



Ana: Que nada fiquei caminhando pela cidade até que encontrei um parque muito bonito, cheio de árvores, flores. Você não vai acreditar quando eu cheguei perto o Taylor estava lá sentado na beira do lago. – Essa informação foi de mais para Jenny , ela engasgou novamente mas dessa vez estava ficando até roxa, Ana correu ajudar a amiga dando tapas em sua costa e levantando o seu braço e proferindo as palavras que sua Vó dizia quando ela era criança.

Ana: Sombrias, Sombrais. Que na panela tem mais. - Jenny volta a respirar sem dificuldades e começa a rir.

Jenny: Credo de onde você tirou isso?

Ana: Minha Vó dizia para a gente quando nos engasgávamos.

Jenny: Vixe! Mas que história é essa de se encontrar com o Taylor? O Kevin disse que ia gravar hoje, será que ele mentiu para mim?

Ana: Não, eu não sei o que ele estava fazendo lá, mas ele não estava com uma cara muito boa quando nos encontramos.

Jenny: Então já sei o que pode ter acontecido, quando Kevin chegar em casa eu descubro, mas me conta como foi.

Ana: Como foi o que?

Jenny: O que? Oras quando vocês se encontraram no parque.

Ana: Ah isso. – Disse com a maior displicência rindo da curiosidade da Jenny.

Ana: Bom como eu ia dizendo eu o encontrei na beira do lago e ele não estava com uma cara muito boa, mas a gente começou a conversar sobre a infância e um monte de coisas mais, tomamos sorvete e pagamos o maior mico , você acredita que eu cai em cima dele tadinho.

Jenny: Como assim caiu?

Ana: Na hora que o sorveteiro estava passando ele estendeu as mãos para me ajudara levantar mais foi muito rápido perdemos o equilíbrio e acabamos caindo tinha que ver a cara do sorveteiro, foi hilário.

Jenny: Nossa quanta agitação para um dia.

Ana: Foi mesmo, a gente conversou tanto que já estava escurecendo nem percebemos o tempo passar. – Jenny ouvia tudo de boca aberta, até que se lembrou de Kevin.

 Jenny : Falando em tempo já está tarde o Kevin deve estar chegando, amanhã eu te levo para a facul, ok?

Ana: Ok, obrigada por tudo, pela carona o jantar e o papo

Jenny: Não foi nada, amanhã nos vemos boa noite.

Ana: Boa noite. – Ana fechou a porta levou as louças para a cozinha, lavou e deixou tudo arrumadinho, foi para o quarto colocou o pijama e deitou em sua cama admirando o céu lá fora antes de adormecer em seus pensamentos veio à imagem de Taylor no momento em que ela estava em cima dele no chão, aquele olhar acolhedor, aqueles lábios, ele parece um anjo. Nisso ela adormece, já no outro canto da cidade, Taylor colocava as crianças para dormir, Natalie observava tudo em silêncio. Depois de um tempo os dois estavam na sala.

Natalie: Porque você demorou para chegar em casa? Taylor não sabia o porquê, mas resolveu não citar que passara a tarde no parque e muito menos que estava acompanhado de uma mulher.

Taylor: Estava no estúdio, você sabe que essas coisas demoram. Natalie sabia que Taylor estava mentido, estava falando com Kate ao telefone quando o Zac voltou do estúdio dizendo que Taylor havia saído e deixado todos plantados.

Natalie: Não mente eu sei que as gravações de hoje foram canceladas e que você deixou todos plantados no estúdio te esperando. Me fala quem é ela?- Disse impaciente e alterado a voz.



Taylor: Xiuuu. Quer acordar as crianças? Quem te disse isso? e que história é essa de ela?

Natalie: Eu estava falando com a Kate quando o Zac chegou e falou para ela o que estava acontecendo, ela apenas me contou. E não se faça de tonto se você não veio para casa deveria estar com alguma vagabunda. - Taylor percebeu que os ânimos estavam exaltados e para não acordar as crianças arrastou Natalie até a cozinha.

Taylor: Para de ser paranóica eu sai sim do estúdio, mas não queria voltar para casa, alias ainda não quero só o faço por conta das crianças. Precisava de um tempo sozinho e não estava com ninguém, sempre fui correto com você não vai ser agora no final que eu vou ser desonesto. - As palavras de Taylor foram uma facada para Natalie, que chorava compulsivamente, Taylor não suportava mais aquela discussão e  resolveu ir para o seu quarto.

Taylor: Chega por hoje né Nat? Boa noite. - Ele afaga os cabelos dela e se retira, deixando Natalie chorando sozinha. Já em seu quarto Taylor deita em sua cama e olha o céu lá fora em seus pensamentos não estava à briga que acabara de ter com Natalie e sim o sorriso e o olhar de Ana. Antes de dormir Taylor lembra dos momentos passados ao lado de Ana  na beira do lago e acaba adormecendo.

sábado, 28 de janeiro de 2012


Capitulo 5 – Vamos passear no parque.



Taylor olhava admirado para a figura daquela mulher, afinal Ana já era uma mulher mas em seu olhar em seu sorriso havia a inocência de uma menina.

Taylor: Inspiração? É acho que estou de certa forma buscando inspiração.

Ana: Posso me sentar com você. – Ana perguntou ainda sorrindo, era estranha a forma como ela se sentia ao lado de Taylor, sentia-se a vontade com ele, mas ao mesmo tempo sentia mistura de timidez e medo.

Taylor: Desculpe claro que pode. - Taylor sorriu novamente, os dois olhavam para os patos no lago.

Taylor: O que a senhorita está fazendo por aqui, também está buscando inspiração?

Ana: Hum, acho que todos nos buscamos inspirações na vida, mas hoje não eu só resolvi caminhar um pouco para conhecer a cidade e encontrei esse parque, acho que me lembrei de quando era criança e fazíamos passeios de bike no Ibirapuera um parque lá em SP.

Taylor: Bons tempos esse de criança. Acho que são os melhores tempos das nossas vidas, sem problemas, cheio de brincadeiras, trabalho mesmo só o da escola.

Ana: Mas infelizmente a gente cresce Taylor e tem que se adaptar a correria e aos problemas que a vida nos traz. - Taylor faz beicinho de quem não gostou de algo.

Ana: Falei alguma coisa que você não gostou?

Taylor: Falou sim. – Disse rindo.

Ana: O que?

Taylor: Você me chamou de Taylor, prefiro que vc me chame de Tay.- Sorrindo maroto para ela que automaticamente fica parecendo um pimentão.

Ana: Ok, Tay.

Os dois estavam numa seção nostalgia lembrando-se da infância quando o sorveteiro aparece no parque.

Taylor: Obaaaa, sorvete agora sim, que sabor vc quer Ana?- Se levantando para buscar o sorvete e estendendo a mão para Ana.

Ana: Chocolate, por favor. – Nisso brincando Taylor a puxa rápido, só que os dois perdem o equilíbrio e caem na grama, ficando Taylor por baixo e Ana por cima dele, seus rostos ficam tão próximos que é possível sentir a respiração um do outro. Uma mecha de cabelo cair na face de Ana e Taylor delicadamente a coloca atrás da orelha, fitando os olhos castanhos e a boca carnuda de Ana, ela também o fita , aquele olhar , aquela boca, aquele cheiro deixava Ana fora de si. Mas o barulho do sorveteiro passando por ai fez os dois voltarem para a realidade. Rapidamente estavam de pé em com os seus respectivos sorvetes em mão passeando pelo parque.

Ana: Você se machucou tay?

Taylor: Não e vc tá machucada?

Ana: Não, mas acho que pagamos o maior mico.

Taylor:- O sorveteiro deve ter pensado que éramos dois bêbados caindo no chão- Taylor gargalhava lembrando-se da cara do sorveteiro quando os viu no chão.

Ana: Claro que não seu bobo, acho que ele pensou que somos velhos demais para correr atrás do carrinho de sorvete.

Taylor: Pode ser também, esse sorvete de chocolate tá com uma cara boa- Dizia lambendo os beiços olhando para o sorvete de Ana.

Ana: Sabe que eu acho que o de morango também deve estar uma delícia. Rindo muito.

Taylor: Vamos fazer o seguinte eu te dou um pedaço do meu e vc me dá um pedaço do seu.

Ana: Ok combinado. - Taylor colocou o sorvete dele na boca de Ana e ela no dele ficaram com os braços entrelaçados, depois que cada um deu uma chupada no sorvete do outro eles voltaram a rir.

Ana: Que coisa de criança, Tay. Ana não se continha com as palhaçadas de Taylor.

Taylor: Mas foi legal, confessa.

Ana: Foi legal.

O sol já estava se pondo, foi então que eles perceberam que haviam ficado muito tempo no parque conversando e zuando um com o outro.

Ana: Nossa já está quase escuro Tay?

Taylor: É eu nem tinha percebido que ficamos tanto tempo aqui, e melhor irmos antes que nos tranquem aqui.

Eles caminharam até a saída do parque e foram caminhando até o estacionamento onde Taylor havia deixado seu carro.

Taylor: Vem eu te levo até a sua casa. Ele disse abrindo a porta do carro do lado do passageiro.

Ana: Que cavalheiro, eu aceito porque cansei de andar naquele parque.

Taylor: Hãm, mesmo se vc não estivesse cansada eu iria te levar de qualquer forma.

Taylor dirigia tranquilamente pelas ruas de Tulsa no radio tocava uma canção da Adele, e Taylor não pode deixar de perceber que Ana havia ficado triste e calada ouvindo a canção.

Taylor: Você está legal?

Ana: Tô sim por quê?

Taylor: Achei que vc ficou calada e pensativa, não gosta da música eu posso tirar?

Ana: Não pode deixar, só estou um pouco cansada

Taylor: Ok- Depois de algumas quadras Taylor estacionou o carro em frente ao Tulsa Hill.

Taylor: Pronto está entregue. - Do mesmo jeito que havia feito antes no parque Taylor desceu e abriu a porta do carro para Ana.

Ana: Obrigada.

Taylor: Que isso eu que tenho que agradecer. – Fazendo-se de sedutor.

Ana: Bobo, eu também tenho que agradecer pela tarde e o sorvete, já eu vc não deixou pagar.

Taylor: Não, não, até parece que eu ia te deixar pagar.

Ana: Machista...

Ana: Bom vou subir porque amanhã tenho aula cedo.

Taylor: Também já está na minha hora.

Ana: Tchau até mais.

Taylor: Como eu estava certo hoje cedo esse até mais tem que se até breve- Sorrindo encostado no carro e mexendo no cabelo.

Ana: Bom como vc estava certo, então até breve. - Os dois dão beijinhos em cara lado do rosto, Taylor voltou para o lado do motorista e deu a partida no carro e uma buzinada para Ana e seguiu para sua casa. Ana ficou na calçada vendo o carro se distanciando. E pensando na tarde maravilhosa ao lado de Taylor.

domingo, 22 de janeiro de 2012


Capitulo 4-  Lágrimas

O dia de Ana tinha sido cansativo e muito movimentado, mas ela não se importava estava feliz, gostava da correria do agito das discussões tudo isso misturado a pessoas totalmente diferentes, mas ao mesmo tempo iguais a fascinava. Ana não havia mais visto Ben desde a hora que ele saiu no meio da palestra.  A atitude de Ben havia deixado uma pulga atrás da orelha de Ana mais ela não iria perguntar novamente a ele o porquê da cara feia em relação aos Hanson.  Ana conversava como pessoal da sua sala, mas tinha uma afinidade maior com Thais que trabalhava na editora OL, as duas conversavam no refeitório da faculdade quando Ben apareceu.

Ben- E ai Ana estava te procurando.

Ana- Oi Ben, essa é a Thais.

Ben- Oi Thais, como vai?

Thais- Oi, vou bem obrigada.

Ana- Mas me diga por que vc estava me procurando?

Ben- Queria te chamar para almoçar comigo, mas estou vendo que cheguei tarde.

Ana- Para de besteira, nos ainda estamos comendo senta conosco.

Thais- É senta ai.

 Ben- Ok, vou pegar alguma coisa para comer. - Quando Ben virou as costas Thais não se conteve.

Thais- Ana que gatoooo.

Ana- Ele é bonito.

Thais- Menina vc é cega que monumento é aquele, moreno, olhos verdes, boca carnuda, eu necessito de um desse.

Ana- Kkk.

Thais- Onde vcs se conheceram.

Ana- Nos conhecemos hj, tombei com ele na saída da secretaria e nos acabamos trocando várias idéias.

Thais- Mulher de sorte vc se eu tivesse esbarrado com ele, não iria só trocar idéias.

Ana- Tem uma música no Brasil que é a sua cara “você não vale nada mais eu gosto de você”.

Thais- rsrsrs- Nisso Ben volta com uma bandeja e senta junto com as meninas, e os três batem um papo animado.

 E no estúdio o clima começa a ficar pesado.

Ike- Tay você está entrando no tempo errado, e o acorde que nos combinamos não foi esse.

Taylor- Desculpa  Ike , eu havia me esquecido que tínhamos mudado o acorde e me perdi.

Zac- Realmente você anda muito perdido e com uma cara péssima.

Taylor – Valeu Zac pela ajuda, desculpa se meus problemas te atrapalham.

Zac-  Resolva os seus problemas então ao invés de descontar no outros.

Taylor – Não estou descontando em ninguém vc que está me enchendo o saco.

Ike- Vamos parar com esse bate boca.

Gael- Gente calma, quanto stresse.

Kevin- Gael fica quieto.

Gael- Só estou tentando ajudar.

Ike- Valeu Gael, mas eu acho que agora vamos precisar de uma reunião de família, vcs poderiam nos dar um tempo?

Kevin- Claro nos vamos dar uma volta lá fora

Gael- Tomar um pouco de sol.

Ike- Tay vc tem que resolver a sua situação, ela está afetando a banda, vc não quer dar um tempo para resolver tudo isso?

Zac- Do jeito que anda acho que é a melhor solução, vc não anda focado na música.

Taylor permanece de cabeça baixa, sentado enfrente ao piano, tudo que Ike e Zac falavam parecia  ecoar várias vezes em sua mente. Nunca tinha deixado problemas interferirem em sua música, ela sempre fora uma válvula de escape, mas até isso ele estava perdendo. Foi inevitável que as lágrimas começassem a cair, deixando Ike e Zac angustiados. Ambos se aproximam do irmão cada um de um lado tentando consolar, ou amenizar a dor.

Ike- Chora Tay, não é vergonha, deixa tudo ir embora.

Zac- Se não der certo sempre tem uma segunda opção, bater no Ike.

Ike-  Mas vc é insensível, isso é hora de zoar?

Zac- Eu estava tentando ajudar.

Taylor- Obrigado vcs dois, mas só quem pode me ajudar sou eu mesmo. Preciso respirar um pouco, estou me sentindo sufocado.

 Ele se levanta e pega as chaves do carro e sai sem rumo pela cidade. As aulas já haviam terminado e Ben, Thais e Ana estavam a caminho do estacionamento do campus.

Ben- Vocês querem uma carona meninas?

Thais- Eu não obrigada, vim de carro e vou direto para a editora.

Ben- E vc Ana, aceita a carona?

Ana- Hum, desculpa Ben, mas vou recusar quero dar uma caminhada, pensar um pouco, mesmo assim obrigada.

Ben- Então tá fica para a próxima. Bye meninas.

Thais e Anna- Bye

Thais- Também já vou mais tarde eu te ligo bye.

Ana- Bye maluca.

Depois de se despedir Ana começou a caminhada de volta para casa, como ela havia dito. Ela queria pensar um pouco queria caminhar sem rumo, observar as coisas. Passou pelo centro da cidade, muito movimentado e as pessoas na correria do dia-a-dia. Continuou andando até avistar um parque, seguiu em direção ao parque, entrou e viu que não estava movimentado apenas algumas pessoas se exercitando, olhou as árvores e o lago quando viu a imagem de um homem sentado a beira do lago olhando para o nada, percebeu que aquele homem era Taylor, ela sentia que devia deixa-ló  só talvez ele precisasse disso, mas seu coração pedia para que ela fosse até ele. Ela sentia que precisava ir até ele, mesmo não sabendo o porquê, sentia o coração apertado. Então começou a andar em direção a Taylor que nem percebeu que alguém havia sentado ao seu lado.

Ana- Alguém buscando inspiração?

Taylor olhou para o lado e viu um enorme sorriso espantado no rosto de Ana, ele não estava a fim de sorrir para ninguém mais era impossível ficar imune aquele sorriso, os olhos dela brilhavam e o cabelo dela liso com as pontas enroladas balançavam com o vento, tanta beleza num ato tão simples, que o sorriso brotou em seus lábios sem ele ter percebido.
























sábado, 21 de janeiro de 2012


Capitulo 3- Um novo começo



O sol brilhava, Ana estava se arrumando para o primeiro dia na Universidade de Oklahoma.  Estava muito ansiosa queria causar uma boa impressão. Depois de tomar um banho com sais para relaxar foi até o closet escolher uma roupa que fosse confortável e bonita. Optou por usar um jeans e uma regata branca, com um coletinho por cima, maquiagem bem básica, mas com um pouco a mais de blush para iluminar a face. Anna se olha no espelho e logo vem em sua mente Cauã. -O que será que ele está fazendo agora. Deve ter ido para o consultório, e com certeza a Patrícia deve estar com ele.

Ana – Esquece ele , ele não te ama , vira a pagina. - Diz para si mesma em frente ao espelho, até que a companhia toca

 Ana- Já vou.

Olha pelo olho mágico da porta é vê Jenny no corredor, então abre a porta.

Ana- Bom dia Jen

Jenny- Bom dia. Pensei que vc fosse querer uma carona até a Universidade.

Ana – Nossa. Valeu mesmo, mas não vai te atrapalhar?

Jenny- De jeito nenhum tenho que visitar uma obra por aqueles lados. Então vamos?

Ana- Vamos.

As duas seguem para a Universidade de Oklahoma. Na casa de Taylor e Natalie o clima não era dos bons.

Natalie- Até quando você vai dormir no quarto de hospedes Tay? Quando vc vai parar com essa palhaçada?

Tay- Até tudo ficar resolvido, palhaçada? Vc acha que a nossa situação é palhaçada? Nat eu estou falando com vc há tempos que a nossa relação não está mais dando certo e vc está pior que a Penny, vc está vivendo num mundo muito rosa achando que isso é conto de fadas mais eu te digo, isso é vida real é o nosso casamento, ou melhor, era.

Nat- Tay vc não enxerga que esse tempo todo eu vive para a nossa família, nossos filhos. Não fiz nada além de esperar vc voltar das suas turnês sempre fiquei aqui te esperando. Agora vc quer ir embora e me deixar, deixar os seus filhos?

Tay- Eu não vou deixar os meus filhos, isso nunca! Eu vou deixar uma vida que não me faz mais feliz. Agradeço por tudo o que vc fez, agradeço pela mãe que vc é, porque vc é uma boa mãe mais Nat em algum momento nessa estrada vc entrou por uma rua e eu entrei por outra, eu não sei aonde nos perdemos.

Natalie começa a chorar, já temendo a frase que Taylor diria depois, mas Ezra, Penny, River entram na cozinha e a conversa interrompida.

Ezra- Mamy porque vc está chorando?

Penny- É mom, o que aconteceu?

River- Dad te deixou de castigo sem desenho?

Taylor pega River no colo e abraça Ez e Penny, nada disso a mamãe só estava com um pozinho nos olhos- Tay faz um gesto para Natalie confirmar o que ele disse.

Nat- É meus amores, só entrou um pozinho no olho da mamãe que a fez chorar. Agora vamos tomar café porque vocês têm aula hoje.

Tay- Bom eu vou indo tenho uma palestra na Universidade sobre as Walks. - Taylor beija os filhos e sai da cozinha, mas antes olha para Natalie.

Taylor- Mais tarde nos voltamos a conversar.



A Universidade de Oklahoma era bem diferente, mas como em qualquer lugar do mundo cada um tinha a sua tribo. Anna andava pelos corredores admirando a arquitetura a convivência com Jenny a fez começar a olhar os prédios como obras de arte. Ana caminhou até a secretaria do campus.

Ana- Por favor, meu nome é Ana Caroline Bittencourt, sou aluna de mestrado gostaria de saber qual é a minha sala.

Secretaria- Olá, aqui está o cronograma das aulas e o numero das salas.

Ana- obrigada.

Secretária- De nada.

Enquanto olhava o informativo das aulas distraidamente Ana acaba esbarrando em alguém e derrubando toda a papelada da pessoa.

Ana -Desculpe – Ajudando a catar os papéis no chão.

Homem- Não foi nada_ Ele levanta o olhar para fita-la.

Homem- Oi meu nome é Ben, e o seu?

Ana- Oi Ben meu nome e Ana

Ben- Calouro?

Ana - É, mas não da graduação, mestrado.

Ben- Interessante eu também, qual área.

Ana- Literatura

Ben – Mais uma conscidência, eu também.

Ana- Rsrsr, mundo pequeno

Bem- Pode crê.

Depois de ajudar Ben os dois saem conversando pelo campus. No carro dos Hanson o assunto era não deixar os problemas pessoais interferir na banda.

Ike- Taylor vc está bem?

Zac- Ei lesado dois claro que não olha como ele está vermelho.

Tay- Gente eu estou bem só estou aborrecido porque a Natalie não consegue ver o abismo que tem entre nós e ainda insiste e continuar casada.

Zac- Cara as mulheres já nascem pensando no casamento antes mesmo de pensar nos maridos. Casamento é difícil, se não dá certo acho que a pessoa se sente um pouco fracassada, creio que a Nat deva estar se sentindo fracassada e ninguém gosta de se sentir um perdedor.

Ike- Ela não quer perder a família que construiu.

Tay- Mas casamento é principalmente amor, e esse amor já faz tempo que eu não sinto por ela. E ela não fracassou por que deu certo, nos fomos felizes, mas acabou eu não sou mais feliz e nem ela. Porque ela não consegue enxergar o carinho que eu sinto por ela e ver que a melhor saída para não nos magoarmos mais e cada um seguir o seu caminho.

Ike- Difícil Tay, não sei como vc se sente nem com a Nat se sente. Tenho pena de vocês que terão que passar por isso. Quando o amor acaba... Não gosto de pensar, amo a Nick não suportaria se ela quisesse partir.

Zac- Mano você tem que cuidar das crianças, fazer com que elas sofram o menos possível.

Tay- È só nisso que eu peso Zac, na felicidade deles.

Ike- Bom agora esqueça tudo isso um pouco, chegamos.

Tay- Let´s go talk to the walk.

O teatro do campus estava lotado e Ana e Ben estavam procurando um lugar para sentar. Até que finalmente encontraram e se sentaram, o Reitor anunciava que a palestra iria começar.

Ana- Qual é o palestrante?

Ben- Na verdade são os palestrantes, são os Hanson “tesouro” de Oklahoma.

Ana- Ah! Os Hanson, legal. Você não gosta deles?

Ben- Pq vc acha isso?

Ana- Por você chamá-los de tesouro de Oklahoma.

Ben- Não tenho nada contra, só que é muita babação de ovo.

Ana não sentiu que Ben falava a verdade por isso achou melhor não continuar o assunto e nem mencionar que conhecerá os Hanson.

Reitor- Alunos da Universidade e Oklahoma.  Temos a honra de receber três jovens talentosos que usam de sua fama para ajudar a melhorar o mundo, tenho orgulho de anunciar o tesouro de Tulsa- Okla. Com vocês os Hanson.

Todos aplaudiram, exceto Ben que olhava para os lados e não para o palco. Ana olhou para os meninos, eles são tão bonitos e simpáticos.  Taylor estava mais bonito do que no dia em que se conheceram, ele estava com uma calça jeans rasgada, e uma camisa azul, cabelos que caiam em mechas sobre os olhos. Ana estava de boca aberta com a beleza de Tay que até se lembrou do cheiro dele, um cheio muito bom, uma mistura de mar com o cheiro da água da chuva. Até que o som da voz de Taylor a faz acordar.

Os meninos falavam sobre as WALKS caminhadas para ajudar as pessoas necessitadas, principalmente às crianças da África. Quanto mais eles falavam mais a admiração de Ana por eles e principalmente por Taylor crescia, ela nem prestava muita atenção em Ben esse, resolveu sair do teatro por não suporta os elogios feitos a banda.

No final da palestra alguns alunos e fãs puderam tirar fotos e assistir a um pequeno show acústico. Ana ficou impressionada, ela já havia assistido a um show antes mais agora estava se tornando uma fã assim como a sua amiga doida a Gaby. “Se a Gaby estivesse aqui ia ter um troço, vou pegar um autografo tirar uma foto e mandar para ela”.

Na fila da foto o que as meninas comentavam é que logo o mais gato de todos estaria solteiro e seria a vez delas tentarem conquistar o coração dele. Ana nem se importava achava ridículo elas estarem felizes com a desgraça alheia, se lembrou do dia em que Cauã disse que não queria mais ficar ao seu lado, mas antes que começasse a relembrar toda dor sua vez chegou, o primeiro a cumprimenta-la foi Ike.

Ike- Vc aqui, tá perdida?

Ana- RSrSrs , não engraçadinho, vou estudar aqui.

Ike- Que bom, ué se vc queria um autografo uma foto podíamos ter tirado ontem.

Ana- Seria meio chato, mas vim pegar para a minha amiga Gaby que é muito fã.

Nessa hora o papo é interrompido por Zac

Zac- Ike tá segurando a fila.

Ike- O lesado não tem educação, e é cego?

Za- Ah, oi Ana?

Ana- Nossa vcs tem boa memória pensei que não se lembrariam de mim.

Zac- Que isso até parece, passamos horas divertidas, Gael vai morrer se souber que vc está aqui.

Anna- Gael, por quê?

Ike- Cala boca Zac.

Tay- Hei pessoal porque a fila parou?

Ana- Desculpa eu estou atrapalhando. - Assim que ouve a voz de Ana Tay sente uma sensação tão boa que nem mesmo ele saberia descrever.

Tay- Oi Ana, tudo bem?

Tay- Gostou da palestra?

Ana – Tudo bem. Claro que gostei da palestra, você fala muito bem.

ZAC- Resumindo você fala demais.

Tay- Eh! Inveja, obrigado Anna.

Ana- De nada, alias eu achei muito boa a idéia de vocês. Se vocês precisarem de uma voluntaria.

Ike- Seria ótimo.

Os quatro conversavam e as garotas que aguardavam na fila começaram a ficar incomodadas e a conversa teria que ficar para outra hora.

Ike- Xiiiiii, a mulherada tá ficando brava.

Ana- Eu atrapalhando mais uma vez.

Sem se dar conta do que estava dizendo e das pessoas que estavam ouvindo, mais uma vez Taylor falou demais, aliás, ele falou sem pensar, falou o que sentia.

Tay- Você nunca vai atrapalhar. - Sorte é que ninguém ouviu somente Anna, era para ela que Tay olha com carinho. Tchau meninos, xau Tay, até mais.

- Vai ser logo tenho certeza. - Ana sorriu e acenou, Tay continuou a segui - lá com o olhar até que ela desaparecesse na multidão.

Zac- Hey Tay... Acorda tá dormindo de olhos abertos?

Tay- Que foi Zac? Vai pegar no meu pé agora?

Zac- Eu não, esse seu pé feio, prefiro de mulher, prefiro o pé da Kate a o seu.

Tay- Vai catar coquinho.

Ike- Tay, Zac. Vamos já acabou o que nos tínhamos que a fazer aqui.

Tay- Então vamos logo porque o Zac está me torrando a paciência.

Zac- Nossa como vc tá chato Tay.

Ike- Fica quieto Zac, não provoca. –Ike como sempre conseguia acalmar os ânimos entre Taylor e Zac. Eles seguiram para o estúdio lá além de criar músicas eles relaxavam para Taylor toda vez que ele escrevia uma canção era um novo começo, agora ele agora precisava recomeçar a própria vida.
Capitulo 2 - Novas amizades.


Enquanto Jenny e Kevin conversavam com os outros rapazes que já estavam sentados a mesa junto com elas Taylor permanecia em pé olhando para Ana, esta por sua vez também olhava para ele, até que Issac os acordou do transe.

Ike- Não vai sentar Tay?

Tay- Hã? Ah sim sentar, vou sim.

Jenny- Gente ia me esquecendo, essa é a Ana ela é brasileira veio fazer mestrado em literatura aqui em Tulsa.

Foi uma gritaria todos cumprimentando Ana e fazendo brincadeiras.

Taylor sentou bem de frente a ela, mas a sensação de já ter a visto em algum lugar não passava, mas achava indelicado ir perguntando um monte de coisas para a garota, que parecia meio perdida em seus pensamentos.

Ana estava um pouco tímida por ter olhado tanto para ele, pelo fato de ser um homem casado, porém também tinha boas recordações, de um show que eles fizeram em SP, ela foi com a amiga Gaby, super fã em um evento fechado, ela curtia as musicas, mas não era fanática.  Ana estava se lembrando do momento em que eles foram tirar fotos com as fãs, ela estava no meio e foi nesse dia que os dois se viram pela primeira vez.

Taylor estava curioso demais, enquanto o resto do pessoal conversava e fazia os pedidos para o garçom Ana estava apenas vagando em seus pensamentos, e ele a observava. Cada movimento dela com as mãos, cada expressão do seu rosto o jeito que ela brincava com o talher, parecia uma menina, chegava até a lembrar um pouco as atitudes de Penny, sua filha. Mas como ele não consegue se calar por muito tempo resolve interrogar a bela moça a sua frente.

Tay- Eu acho que te conheço de algum lugar?

Ana- Hã! Me conhece? “Não é possível ele se lembrar de mim foi a Gaby que pulava mais que perereca, vai achar que eu sou a tiete doida, vou fingir que não sei de nada”

Ana- Não acho provável é minha primeira vez em tulsa.

Tay- Mas já veio a America antes?

Ana- Sim, algumas vezes, mas só de férias.

Zac- Tay, para de encher a paciência da garota.

Tay- Cala boca Zac, você não disse que estava morrendo de fome, então come.

Ike- Desculpa Ana, esses meus irmãos quanto mais velhos ficam mais mala sem alça são.

Ana- rsrrs. Sem problemas.

Kevin- Povo vamos brindar por estarmos aqui na companhia dessas duas jovens e tendo que aguentar o Zac e Taylor implicando um com o outro.

Todos brindam e riem, Taylor fica admirado com o sorriso de Ana e seu jeito de falar, mas a certeza de já te-lá visto antes o perturbava. “Eu sei que já falei com ela antes, vai Taylor lembra uma garota tão bonita e charmosa, eu vou lembrar”

Ike- Pessoal acabou a hora do recreio, temos que voltar para o estúdio.

Gael- Hora de queimar as calorias, tocando baixo.

Zac- Hahahah, você acha que vai queimar caloria tocando baixo, tem que e esforçar na batera.

Kevin- Vixeeeeeeee vai longe isso.

Tay- Vamos logo que essa noite eu não quero virar no estúdio.

Ike- Nem eu, preciso ficar um pouco com a minha família.

Zac- Eu também tenho jantar na casa da sogra, aff... Sogra é uma desgraça. Rsrsrsr

A galera pede a conta, todos saem do Mask deixando Ana sentindo como se os conhecesse há muito tempo. Lá fora no estacionamento eles se despendem de Ana e Jenny, até que chega a vez de Taylor, ele segura mão de Ana e lhe dá dois beijinhos no rosto.

Tay- Eu sei que te conheço, e eu vou lembrar-me de onde. - deixando Ana completamente sem graça.

Jenny- Tchau cambada devolve logo meu namorado.

Zac mostrando a língua para Jenny- Quem vai querer ficar com esse fubá. Kkk Só vc mesmo Jenny.

Eles entram no carro de Ike e seguem para o estúdio, as meninas seguem caminhando pela cidade.

Jenny- O que foi aquilo no Mask?

Ana- Aquilo o que?

Jenny- Você e o Tay?

Ana – O que tem eu e ele?

Jenny- Darmm, Que olhar era aquele dele para cima de você? E que história é essa de vcs se conhecerem? Ele é um homem casado sabia?

Ana- Credo Jenny, nada haver ele disse que tinha a impressão de já ter me visto, eu u disse que não, não o conhecia, quer dizer além das revistas da TV, fui conhece-ló hoje e eu não gosto de homem casado, aliás, eu não quero saber de homem nunca mais na minha vida.

Jenny- Ok, não precisa ficar brava. E também parece que ele não vai ficar casado por mais tempo. Mas porque vc não quer mais saber de homem na vida, não me diga que vc torce pelo mesmo time.

Ana- Não Jenny, não gosto de mulheres. Só não gostaria de falar sobre esse assunto no momento.

Jenny- Tudo bem, me desculpa fui um pouco enxerida.

Ana- Não se preocupe, é que eu só quero esquecer, mas assim que eu estiver melhor eu te explico. Mas me diga por que vc disse que o Taylor não vai ficar casado por muito mais tempo?

Jenny- As coisas entre ele e a Natalie não vão bem já algum tempo, mas vc sabe como é depois de quatro filhos e muito tempo junto fica difícil jogar tudo para o alto, eu não sou amiga dela, só tenho um pouco mais de contato com ele por causa do Kevin, ele que me conta porque tem pena da situação do Taylor.

Ana- Nossa isso é ruim, os filhos realmente serão a parte mais atingida se eles se divorciarem.

Jenny- Pior que é ele ama muito as crianças. Por isso ainda não acabou o que já está acabado.

Assim Jenny e Anna prosseguiram até o Tulsa Hill. Já no estúdio os Hanson trabalhavam bastante, mas entre um acorde e outro conversavam sobre a tarde agradável ao lado das meninas.

Gael- Nossa! Kevin porque vc não me disse que a Jen tem uma amiga gata daquele jeito?

Kevin- Oh otário, eu nem sabia que essa amiga existia, vc não estava lá quando fomos apresentados?

Vixeeeeeeeeee,- Eles começaram a tirar com a cara do Gael.

Tay- Ei Gael, tá ficando lesado?

Zac- Tadinho do lerdo, quando ele pensar em chamar a moça para sair ela já vai estar noiva. kkkkk

Ike- Podia ter ficado ser essa.

Gael- Vocês são malas, calem a boca e voltem para as esposas de vocês.
Nesse momento o sorriso que Taylor mantinha no rosto desapareceu, ele lembrou que teria que voltar par a casa e teria que resolver sua história com Natalie, sem causar maiores traumas para os filhos.