sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Capitulo 10 - Tempestade.

Em Tulsa na casa da família Hanson ,  todos estavam reunidos a fim de ajudar Taylor e Natalie a salvarem seu casamento. Walker e Diana estavam desesperados com uma separação que estava cada vez mais eminente e pediram ajuda de seus filhos para saber o que realmente estava acontecendo dentro da casa de Taylor .
- Mãe , eu não sei porque dessa reunião de família. A vida é do Taylor se ele quisesse ajuda de algum de nos com certeza ele nos pediria.
- Isaac , você sabe que o seu irmão não deve estar bem da cabeça , já que ele está pensando em se divorciar, em abandonar os filhos!
- Calma Di , o Taylor não é nenhum irresponsável.
- É mãe o pai está certo o Taylor não é irresponsável, é meio lesado mas irresponsável não.
- Nossa Zac essa sua capacidade de observação me espanta.
- Ike você é muito dramático.
- Não Zac sou realista, e mãe o Taylor não vai abandonar os filhos dele.
-Ele só não está feliz, será que vocês não percebem?-Todos viraram o rosto em direção ao canto da sala  . onde Mac, Jessica  e Avery estavam sentados, incrédulos com o que acabaram de escultar  Mac  não era de falar  muito ao contrário de Taylor, ele era mais reservado até com sua própria família , porém muito observador a tempos havia notado que seu irmão não era tão feliz assim quanto demonstrava para sua família.
- Viram se até o Mac percebeu que as coisas não estão bem. Ike enfatizou o bem, ele sabia que sua mãe não iria descansar até fazer com  que Taylor desistisse do divorcio  e ele não queria mais ver seu irmão fingindo que está feliz.- Jessica estava do lado dos pais, afinal ela era muito ligada a Natalie e deixou bem claro que iria ajudar os dois a se reconciliarem. Avery era mais parecida com Mac, não entendia o porque de todos estarem ali discutindo um assunto que só cabia a Taylor e Natalie.
- Gente o que nós estamos fazendo aqui? Discutindo um problema que nem é nosso, e  " os interessados "  nem aqui estão.
- Avery, você quer ver essa família separada? Indagou Diana.- Avery se levantou do sofá e começou a caminhar , chegou perto de Diana e tocou o obro da mãe.
- Não mãe... família não se separa. Quem se separam são as pessoas. E dito isso Avery saiu da sala e foi seguida por Mac.
- Vocês viram o que está acontecendo?
-Calma Di .-Walker tentava acalmar os ânimos.
-Mãe me desculpe mas eu concordo com o Mac e a Avery . O tay não está  feliz e isso faz tempo, deixa os interessados no assunto resolverem os seus problemas.
- Mãe sou obrigado a concordar com o Ike. Deixa o Tay resolver a vida dele.-Dessa vez foi Zac que causou espanto em Ike.
_ Você não vai dizer nada Walker?
- Meu amor , você sabe que eu prefiro conversar com o Taylor primeiro, saber o que se passa com ele.
- Mãe eu concordo com você a Nat e o Taylor precisam de ajuda para passar por essa crise.
- Obrigada Jessie, parece que só nos não estamos de acordo com essa atitude do Jordan. - Zac arregalou os olhos e cochichou no ouvido de Ike.
_ Se prepare porque lá vem a tempestade.

Alguns quilômetros longe dali Taylor e Ana continuavam a olhar para o céu, de mãos dadas e em silêncio. Até que um raio surgiu seguido de um forte trovão fazendo Ana se agarrar a ele, assim que percebeu o que estava acontecendo ela rapidamente se levantou e foi olhar pela janela , Taylor também se levantou de sua cama.
-Nossa... Acho que vai cair uma baita chuva Tay, está tarde é melhor irmos.
- Pior que vai mesmo cair uma chuva daquelas. - Taylor mal havia completado a frase e outro estrondo foi ouvido, e uma forte chuva começou a cair.
- Acho melhor passarmos a noite aqui, vai ser difícil pegar a estrada com essa chuva.- As janelas começaram a bater com o vento forte e eles correram para fechar tudo.- Ana pegou o celular
- Não usa isso não maluca está relampeando.
- Não iria usar , mesmo porque também não tem sinal, sem água e nem comida como vamos passar a noite  a sua família e a Jenny devem estar preocupados, perdemos a noção do tempo.
- Calma , a Sra Hudson mora ainda mora aqui do lado, nos podemos ir até lá pedir algumas coisas emprestadas , ela sempre foi amiga da família.

Capitulo  9- Alguém como você.

O andar de cima da casa tinha uma parede cheia de desenhos feitos pelas crianças.Taylor mostrava todo orgulhoso as "obras de arte" dele e dos irmãos.
-Está vendo esses desenhos na paredes , nos adorávamos desenhar e pintar as paredes da casa, meus pais sempre nos incentivavam a expor nosso lado artístico, mas teve uma hora que a casa parecia mais um muro de grafiteiro ,  minha mãe resolveu pintar a casa e nos deixou só uma parede.
- Vocês são pessoas de múltiplos talentos, bom eu sei que você canta, toca, compõe, desenha o que mais você sabe fazer? Porque sinceramente nenhum desses é o meu forte.- A conversa entre eles fluía como se fossem velhos conhecidos , um sorria para outro , escultava com atenção cada observação, cada gesto. Taylor já estava familiarizado com o jeito de Ana , ele já conseguia ler Ana, sabia quando ela queria lhe perguntar algo mas estava com medo, ele achava bonito o sotaque dela, Ana por sua vez ainda não conseguia ler Taylor, ela estava sim encantada por ele, ele era totalmente diferente dos caras que ela conhecia e totalmente diferente da imagem de astro internacional que ela fazia dele. Ele passavam por um grande corredor e Tay  encostou numa porta cheia de desenhos de notas musicais.
- Agora você vai conhecer a caverna- Disse  todo sorridente.
- Nossa será que vai sair algum bicho dai?- Ana também não perdeu a oportunidade de brincar com ele. Tay abriu a porta e deixou Ana passar primeiro. Ela pode ver que o quarto era bem espaçoso com três camas cobertas por lençóis , uma estante, poltrona , desenhos feitos na parede decoravam o quarto, Tay tirou o lençol de uma das camas e deitou-se , ele virou o rosto e olhou para Ana parada no meio do quarto.
- Ana deita aqui eu quero te mostrar uma coisa.
- Que...que... você vai mostrar?- Disse toda vermelha, Tay achou graça , mas gostou de saber o que ela havia imaginado.
- Calma pode ficar tranquila, deita do meu lado.-Taylor olhou  o teto e Ana fez o mesmo, ela pode perceber a que havia uma abertura  no teto com um vidro, depois ele olhou para o relógio já eram 17:30 o sol começaria a se por.Ana deitou-se ao lado de Taylor esse por sua vez colocou os braços em baixo da sua cabeça.
-  Que lindo!-Ana dizia, o tom de azul do céu estava ficando mais escuro.
- Eu ficava cansado de olhar para o teto sem poder ver as estrelas então meu pai fez isso para mim, meus irmãos depois acabavam  querendo pegar a minha cama para poder olhar as estrelas, mas a gente dividia, para meu pai não fechar. Ana olhava para o céu que começava a escurecer e depois para Taylor ele virou o rosto e seus olhos se encontraram, um sorriso tímido surgiu dos lábios de Ana e ela disse:
- Eu nunca conheci alguém como você, obrigada por confiar em mim e por me mostrar as estrelas.- Taylor olhou para o céu e disse:
-  De nada, mas nenhuma delas brilha como você- Ana corou um pouco e voltou a olhar para o céu e  as estrelas que começavam a aparecer. Tay tirou uma das mãos em que apoiava a cabeça e colocou sobre as mãos de Ana, essa entrelaçou seus dedos nos dele, mas uma vez eles se olharam com cumplicidade, eles sabiam que algo estava acontecendo entre eles.


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Capitulo 8-  Eu confio em você.

 Ana olhava ao longe a casa da família Hanson, sem entender o porque de Taylor a ter levado para lá, eles nem eram amigos e estavam se conhecendo. Ana olhava tudo ao seu redor , a casa era grande  e o quintal também.
- Vamos entrar? - Taylor sorria, parecia perdido em boas recordações.
- Vamos!
Eles subiram os poucos degraus que davam para uma varanda com cercas brancas e uma namoradeira toda branca e com flores cor-de-rosa bem no canto que dava a visão para o restante do quintal. Taylor abriu a porta da casa.- Não repare na bagunça faz tempo que ninguém vem para cá.- Taylor foi tirando alguns lençóis que cobriam os móveis.
-Nossaaa! É linda.
A casa da  família Hanson não era chique, nem uma mansão saída de revistas de fofocas. Mas era grande e aconchegante. Ana  se perguntava o porque dele expor a sua intimidade e de sua família a uma pessoa estranha, ela  caminhava ao lado de Taylor pela casa admirando cada comodo e imaginado como deveria ser aquela família morando naquela casa e as travessuras que Taylor e seus irmãos faziam naquele quintal enorme, ela não pode evitar de sorrir ao olhar para Taylor um homem bem ali na sua frente, lindo. E imagina-lo como uma criança arteira. Esse percebeu o sorriso de Ana .
_ Adoro o seu sorriso.- Deixando-a sem graça.
_Acho que você não vai adorar o que eu estou pensando.
_ Então me diz?
_ Eu estou pensando em você criança , você tem cara de quem aprontava muito.
_ Hahahah, É pode se dizer que eu soube aproveitar a minha infância.
- Que bom , porque uma pessoa que não aproveita a infância acaba se tornando um adulto frustado.
- Nossa, falou a psicologa.
- Para de pegar no meu pé. - Os dois riam enquanto Taylor mostrava a sala de jantar.
-Mas você também tem uma carinha de que aprontava todas.
- Hum, não vou negar  eu fazia as minhas travessuras. Meus avós tem um sitio no interior então eu , meu irmão e meus primos sempre íamos lá, então você sabe como é , subir em árvores, nadar , brincar com os animais, e quase sempre nos metíamos em encrenca. Ana passava sua mão sobre a mesa de madeira na sala de jantar e foi se aproximando de Taylor olhou diretamente em seus olhos , aqueles olhos azuis e ela sentia que poderia se perder naquela imensidão.
- Porquê você me trouxe aqui?
- Você não gostou?
-Claro que gostei, mas é que nos acabamos de nos conhecer e isso é algo tão intimo para você estar compartilhando com uma pessoa estranha.
_ Nos podemos nos conhecer a pouco tempo, mas eu sinto que posso confiar em você. Para mim você não é nenhuma estranha, eu me sinto a vontade com você. EU CONFIO EM VOCÊ.-Taylor segurou as mãos de Ana e a levou para o andar de cima da casa.

sábado, 14 de abril de 2012


Capitulo 7-  O guia

Ana acordou com o sol batendo em seu rosto. O sol brilhava o céu estava azul era possível ouvir o som dos pássaros.

Nossa que delicia de sono hoje dia promete. – Ana se levantou e foi até o banheiro, colocou a banheira para e se olhou no espelho, ela não sabia ao certo o que havia mudado nela, olhava o seu reflexo e não conseguia entender se por fora ela continuava a mesma Ana por dentro uma semente havia brotado e ela nem fazia idéia do que o futuro estava preparando. Depois de se examinar e constatar que estava a mesma Ana entrou na banheira e ligou o Ipod entre as milhares de musicas uma em especial chamou a atenção era SAVE ME.

“Puxa, nem sabia que tinha colocado essa musica aqui, se bem que acho que não é só eu que ando precisando que alguém me salve”- Aquela música não a fez pensar em Cauã, mas sim também em Taylor.” Será que ele está bem?”- Ana fechou os olhos e ficou pensando no dono daquela voz que a fazia se sentir tão bem.



Na casa de Taylor o silêncio não reinava mais as crianças já estavam acordadas e ele ouvia ao longe as risadas de seus filhos, também dormira com as cortinas abertas e sentia que o sol havia queimado sua face.

- Droga vou ficar igual a um pimentão. - Reclamava enquanto se levantava e ia até o banheiro. Tomou banho, escovou os dentes e foi escolher algo para vestir ,  quando a porta do quarto se abriu ele virou-se para ver se era um de seus filhos, mas encontrou só o olhar vazio de Natalie.

_ Bom dia, Tay?- Tentando colocar um sorriso nos lábios.

- Bom dia, Nat.- Disse seco.

- Você já vai para o estúdio?

-Não, não estou com cabeça para gravar nada. - Nat havia ficado feliz com a noticia talvez ela pudesse aproveitar esse tempo com Taylor e fazê-lo mudar de idéia.

- Que tal se nos fossemos fazer um passeio a sós?- Taylor entendeu aonde ela queria chegar e não queria que Natalie alimentasse falsas esperanças. Ele havia terminado de se vestir, virou-se na direção de Natalie e disse:

_ Não leve a mal, mas eu preciso desse tempo para mim, preciso ficar sozinho. – Ela abaixou a cabeça deu um sorriso amarelo para Taylor e se retirou esse voltou a olhar no espelho, penteou os cabelos e foi para a sala ao chegar à sala deu um beijo em seus filhos pegou as chaves do carro e saiu.

No Hall de entrada do prédio Jennifer esperava Ana.

-Bom dia Jen.

- Bom dia Ana. - Jen  havia percebido que Ana estava mais contente do que no da anterior.

- Vamos que hoje e tenho dois clientes para visitar, você está muito contente hoje, viu passarinho azul?

_ Que isso Jen, eu só estou me sentindo feliz.

- Que bom passa um pouco dessa felicidade para mim porque hoje eu vou ficar estressada.

As duas riram e entraram no carro de Jen, foram conversando até chegar ao campus.

_ Obrigada Jen, tenha um ótimo dia e procura não se estressar. - Ana sorria para a amiga.

- Vou tentar... você tem certeza que não quer passar no meu escritório mais tarde, assim poderíamos ir embora juntas?

- Não obrigada, prefiro ir caminhando assim posso conhecer melhor a cidade.

- Você é quem sabe, qualquer coisa me liga.

- Pode deixar bye.

- Bye.

Ana caminhava pelo campus da escola até que ouviu alguém gritando o seu nome, era Bem que vinha correndo atrás dela.

- Nosssa você não anda você corre.

_ Ah, Bem até parece, com você está?

_ Eu vou bem, entendeu Ben?- Rindo da cara que Ana fazia, essa deu um empurrão nele.

_ Como você é sem graça. Rindo também

- Vamos para lanchonete ainda tem tempo antes da aula?

_ Claro quem sabe a Thais esta por lá. - Ana disse e segui com Ben até a lanchonete, avistaram Thais em meio a livros café e torta.

-Sabia que íamos te encontrar aqui. - Ana se sentou ao lado de Thais.

_Nossa saiu da guerra. - Ben também se sentou mais a frente de Thais.

- Oi gente tem muito trabalho para eu fazer e sem comer eu não consigo pensar direito.

Eles se olharam e caíram na gargalhada. Até que Ben lembrou que a aula já iria começar. Seguiram para a aula e sentaram próximos.

O professor o Sr. Foster falava sobre o amor na visão literária. - Ana prestava muita atenção.

_ Vocês ao lerem uma obra já repararam como o Amor é relatado na literatura? O amor é sempre impossível, inalcançável, sempre sofrido, na maioria das vezes platônica, não correspondida. – Ana sentia como se cada palavra que o senhor Foster proferisse fosse sobre a relação dela com o amor. Viajou em seus pensamentos, lembrou-se do dia em que pegou no flagra Cauã e Patrícia. Fechou os olhos e balançou a cabeça para que aquela imagem saísse de seus pensamentos.  Voltou sua atenção para a aula.

_ Eu quero que vocês façam uma analise sobre o amor e a literatura, vocês podem até fazer uma auto-analise se vocês procuram o amor real ou o amor literário.  Pesquisem conversem com seus colegas e vale até buscar em suas relações amorosas.  Vocês têm um mês para trazer a pesquisa e a analise. - Todos estavam comentando a aula do Sr. Foster.

- Muito boa essa aula, acho que vou ter bastante material para a analise. - Thais falava sem parar.

_ O bom que você trabalha numa editora você poderia tentar falar com alguns escritores. - Ben também estava empolgado, eles logo perceberam que Ana estava mais atrás deles e em silêncio.

-Aconteceu algo Ana?- Thais perguntou preocupada. O que fez Ana sair de seu mundinho.

- Aham? Ah tá não, não aconteceu nada.

- Você está um pouco distraída. - Bem também havia notado que Ana não estava bem.

_ Nada mesmo, é sério também estou empolgada e com vontade de começar logo a pesquisa.

-Que bom, vamos almoçar então?

- Não vai dar eu tenho que ir para o trabalho. – Thais deu um beijo em cada um e foi para o estacionamento.

- E você Ana?

- Hoje não vai dar Ben, eu estou um pouco cansada prefiro ir para casa.

- Se você quiser eu te levo,

- Obrigada, mas vou passar no escritório da Jen.

- Ok então fica para a próxima.

- Ok combinado. - Ana não sabia ao certo porque havia mentindo para Ben, mas a verdade é que ele a cercava e ela já havia percebido isso.

Taylor havia passado boa parte do dia visitando museus, e rodando pelas lojas de musica da cidade, olhou para o relógio e viu que horas eram.

“Hora de ir para o parque, quem sabe eu não a encontro de novo.”

Ana caminhou pela cidade e estava passando novamente em frente ao parque, como ela não estava se sentindo muito bem depois de tanto ouvir falar sobre o amor, resolveu entrar e ficar sentada vendo os patinhos no lago. De longe Taylor avistou a figura daquela menina-mulher. Ela estava linda jeans, blusinha branca e um cardigã rosa ele se aproximou e disse.

_ Sabia que hoje era um dia de sorte e que eu iria te encontrar aqui. - Ana assim que ouviu a voz se virou e viu a imagem de Taylor sorrindo para ela, agora os papeis estavam invertidos.

Oi Taylor – Disse sorrindo docemente.

Oi Anna- puxando ela para perto e lhe dando um beijo no rosto, Ana sentiu o corpo contrair com o toque dos lábios de Taylor em sua face.

_Que bom que eu te encontrei aqui. - Ana arqueou as sobrancelhas.

-Por quê?- Disse curiosa.

-Porque eu gostaria de te levar para conhecer melhor Oklahoma.

_ Resumindo você quer ser o meu guia turístico? Ana sorria e seus olhos brilhavam.

_ Exatamente, se você quiser é claro. -Retribuindo o sorriso.

Ana se levantou do banco sorrindo para Taylor.

_Então para onde você vai me levar?

- Segredo... Vamos?- Taylor estendeu as mãos para Ana, que aceitou e colocou o seu braço envolto no braço de Taylor.

Os dois caminhavam sorridentes pelo park, mas Ana estava curiosa para saber aonde Taylor a levaria e o porquê dele estar ali.

-Posso te fazer uma pergunta Taylor?

-Hummmm me deixar ver, se for perguntar novamente para onde nós iremos à resposta é não.

- Sem graça, não é nada disso. - Ana ria com as graças de Taylor. -Mas confesso que estou curiosa para saber.

- Sabia... Você é muito curiosa Ana. -Taylor também ria da situação e da cara que Ana fazia, ele abriu a porta do carro para ela e se dirigiu ao banco do motorista.

- Pode perguntar. – Respondeu dando um sorriso de canto e partindo com o carro pela Avenida de Tulsa.

-Porque você quer ser o meu guia hoje? Não que eu não queira, mas você é um homem ocupado e que eu saiba vocês tem a gravação do novo álbum, não é?

-Uauau, você tem certeza que não é jornalista? Estou me sentindo como numa coletiva de imprensa.

_ Desculpe, não quis te colocar na parede.

- Fica tranquila, não achei ruim as suas perguntas, lá vai... Hoje não tem gravação, acho que vou ficar um tempo sem ir ao estúdio, estamos meio que buscando “inspiração”- Taylor escondeu o verdadeiro motivo, não que não confiasse em Ana, mas não queria expor seus sentimentos. - E eu quero ser seu guia hoje porque a conversa que tivemos me fez muito bem, e há tempos eu não me sentia tão bem e tão a vontade com alguém. - Ele tirou os olhos da estrada e olhou para Ana sorrindo, um sorriso de cumplicidade que  foi retribuído, dessa vez  ele não conseguiu esconder o que se passava dentro dele.

- Obrigada pela honra de ser meu guia, e vou levar essas palavras como um elogio.

-Com certeza. Sorrindo ainda mais. - Ana percebe que eles não estão, mais no centro de Tulsa e estão pegando uma estrada para fora da cidade.

-Estamos saindo da cidade?

-Sim senhorita. - Ele disse arrumando os óculos escuros.  Começou a mexer no rádio, parou numa rádio que tocava CLOSER, do King of Leon. Taylor cantava junto e Ana admirava o show particular que Taylor estava dando, ela o observava e obervava a paisagem a sua volta. Ana pensava como poderia estar ali sentada ao lado de um ídolo da musica e o ouvindo cantar só para ela. Passado uma hora de viajem eles chegaram numa cidadezinha, o centro era bem menor que o centro de Tulsa.

-Chegamos senhorita, a Jenks. Uma das mais aconchegantes cidades que eu conheço... E muito especial para mim.

Taylor estacionou o carro em frente a um restaurante, como sempre ele abriu a porta do carro para Ana.

- Acho que você deve estar com fome, porque eu to morto!

- Vou te confessar uma coisa... Também estou morta de fome!

- Que bom aqui tem uma das melhores comidas do estado de Oklahoma.- Taylor pegou na mão de Ana entrelaçou seus dedos nos dela,  e saiu de mãos dadas. Ele não havia percebido, mas Ana olhava para suas mãos juntas e sentia um frio percorrer seu corpo ela não sabia explicar se era porque isso era errado, afinal ele era casado ou porque no fundo estava sentindo que corria perigo ao se aproximar dele. Eles entraram no restaurante que não estava cheio, o garçom indicou a mesa e eles foram se sentar, foi então que Ana conseguiu sair o transe e tirar suas mãos das de Taylor. Esse quando percebeu o que havia acontecido.

- Me deculpe, fui pegando na sua mão. –Disse envergonhado.

-Não fique assim, não achei ruim, eu até gostei. Corando mais um pouco e desta vez foi Ana que não conseguiu esconder os sentimentos.

- Só achei errado porque você é um homem casado. - Taylor ficou em silêncio afinal de contas ela estava certa e o que ele estava fazendo era errado. E Ana percebeu uma tristeza em seus olhos.

Eles fizeram o pedido para o garçom, e almoçaram em silêncio. Ana já estava arrependida de ter aceitado estar ali com ele e principalmente por ter falado sobre o casamento, que pelo andar da carruagem não estava nada bom. Até que Taylor quebrou o silêncio, pedindo a conta.

- Vamos? –Disse olhando para Ana, porém sem estender as mãos para ela. Ana sentia se mal por estragar um dia tão lindo.

-Quero te mostrar o lugar da minha infância. - Eles saíram do restaurante e seguiram pela cidade. Pararam em frente a um grande portão, Taylor desceu e abriu o enorme portão de ferro seguiram até uma casa bem grande e bonita, parecia que há tempos ninguém ia lá. Ana ficou maravilhada com a casa.

- Foi aqui que eu nasci.








domingo, 29 de janeiro de 2012


Capitulo 6- Lembranças

Depois que Taylor foi embora Ana subiu para o seu apartamento, e resolveu tomar um banho enquanto relaxava na banheira ouvindo musica as lembranças começaram a brotar em sua mente, seus pensamentos estavam em Cauã. Ana conhecia Cauã desde a adolescência eram amigos, mas ele foi a primeira paixão da vida dela, estudavam na mesma escola, freqüentavam os mesmos lugares, moravam no mesmo bairro. Se alguém fazia algo de ruim para um dos dois o outro tomava as dores. A relação de amizade de Ana e Cauã começou a mudar numa viajem que eles fizeram junto com o pessoal da escola na formatura do colegial. Cauã começou a notar que a melhor amiga era uma garota linda e se sentia atraído por ela. Numa noite estavam todos num luau na praia e foi então que a historia começou a mudar.

Cauã: Kbeça quer dançar?

Ana: Quem diria que o Gustavo sabe tocar tão bem!- Disse Ana se levantando da areia.
Cauã: È quem diria. - Cauã pegou as mãos de Ana e as colocou em torno do seu pescoço, colocou suas mãos na cintura de Ana essa sentiu o corpo todo se arrepiar com o toque de Cauã.

Cauã: Você está com frio? Perguntou olhando fixamente para os olhos dela.
Ana: Não acho que foi só uma brisa fria que passou.

 Os dois começavam a se movimentar lentamente com o ritmo da musica, Cauã olhava para Ana de um jeito diferente, e ela percebeu que o amigo estava encarando, mas ela não desviou o olhar ao contrario também começou a encara-ló afinal havia tempos que os sentimentos de Ana para com ele não eram apenas de amizade. O céu estava lindo, estrelas brilhando a lua estava mais bonita naquela noite, o mar estava calmo e o barulho das ondas parecia mais uma canção. A música já havia terminado e a galera estava conversando e então Cauã faz uma proposta a Ana.

Cauã: Vamos dar uma voltinha?

Ana: Hum, vamos. - Ana sorria para ele, eles caminhavam pela praia de mãos dadas quando pararam perto de umas rochas. Cauã se encostou na rocha e puxou Ana para perto, ficaram um tempo olhando até que os lábios de Cauã tocaram os lábios de Ana , num movimento delicado. Nesse instante a água já fria da banheira faz com que Ana desperte de suas lembranças, ela sai da banheira e coloca o robe. Lágrimas escorrem de sua face, Ana começa a chorar compulsivamente abraçada a si mesma, até que a companhia toca, ela enxuga o rosto e vai até a sala, olha pelo olho mágico da porta e vê Jenny carregando uma pizza. Ela abre a porta.

Ana: Ei Jenny entra fique a vontade.

Jenny: Oba trouxe pizza para gente quero saber por onde a senhorita andou a tarde toda. - Jenny percebe que os olhos de Ana estão inchados e vermelhos.

Jenny: Aconteceu alguma coisa?

Ana: Não só saudade de casa. - Jenny não acreditou no que Ana havia dito, mas achou melhor não insistir

Jenny: Ok. Vamos comer?

Ana: Só vou colocar uma roupa e já volto.

Jenny: Vou pegar as coisas na cozinha.

 Ana foi para o quarto se trocar, quando voltou a mesa de centro estava arrumada e Jenny estava sentada no chão assistindo TV.

Jenny: E ai como foi o seu dia na facul?

Ana: Muito bom conheci muita gente interessante. - Disse Ana se servindo de um pedaço de pizza.

Jenny: Que legal, é sempre bom fazer amizades. -Também pegando um pedaço de pizza.

Ana: Ah! Ia me esquecendo adivinha  quem estava na facul dando uma palestra?

Jenny? Hum. Jane Austin?- As duas riam do comentário da Jenny.

Ana: Não tolinha os Hanson. - Jenny acaba engasgando com a pizza.

Jenny: Nossa que mundo pequeno.

Ana: È mesmo conversamos um pouco, foi muito legal a palestra o Taylor fala muito bem, é bem articulado sabe expor os seus pensamentos.

Jenny: Nossa... falar ele fala até pelos cotovelos, vejo que  ele ganhou mais uma fã para o seu fã clube.

Ana: Boba, os Ike e o Zac também são bons, mas o Taylor realmente sabe como cativar a platéia. - Ela nem percebia que sorria e seus olhos brilhavam toda vez que se lembrava dele, mas Jenny estava atenta a tudo que Ana falava e o modo como ela ficava ao mencionar o nome de Taylor.

Jenny: Mas é o que você fez o resto da tarde, ficou trancada nesse apartamento?- Perguntou dando outra dentada na pizza.



Ana: Que nada fiquei caminhando pela cidade até que encontrei um parque muito bonito, cheio de árvores, flores. Você não vai acreditar quando eu cheguei perto o Taylor estava lá sentado na beira do lago. – Essa informação foi de mais para Jenny , ela engasgou novamente mas dessa vez estava ficando até roxa, Ana correu ajudar a amiga dando tapas em sua costa e levantando o seu braço e proferindo as palavras que sua Vó dizia quando ela era criança.

Ana: Sombrias, Sombrais. Que na panela tem mais. - Jenny volta a respirar sem dificuldades e começa a rir.

Jenny: Credo de onde você tirou isso?

Ana: Minha Vó dizia para a gente quando nos engasgávamos.

Jenny: Vixe! Mas que história é essa de se encontrar com o Taylor? O Kevin disse que ia gravar hoje, será que ele mentiu para mim?

Ana: Não, eu não sei o que ele estava fazendo lá, mas ele não estava com uma cara muito boa quando nos encontramos.

Jenny: Então já sei o que pode ter acontecido, quando Kevin chegar em casa eu descubro, mas me conta como foi.

Ana: Como foi o que?

Jenny: O que? Oras quando vocês se encontraram no parque.

Ana: Ah isso. – Disse com a maior displicência rindo da curiosidade da Jenny.

Ana: Bom como eu ia dizendo eu o encontrei na beira do lago e ele não estava com uma cara muito boa, mas a gente começou a conversar sobre a infância e um monte de coisas mais, tomamos sorvete e pagamos o maior mico , você acredita que eu cai em cima dele tadinho.

Jenny: Como assim caiu?

Ana: Na hora que o sorveteiro estava passando ele estendeu as mãos para me ajudara levantar mais foi muito rápido perdemos o equilíbrio e acabamos caindo tinha que ver a cara do sorveteiro, foi hilário.

Jenny: Nossa quanta agitação para um dia.

Ana: Foi mesmo, a gente conversou tanto que já estava escurecendo nem percebemos o tempo passar. – Jenny ouvia tudo de boca aberta, até que se lembrou de Kevin.

 Jenny : Falando em tempo já está tarde o Kevin deve estar chegando, amanhã eu te levo para a facul, ok?

Ana: Ok, obrigada por tudo, pela carona o jantar e o papo

Jenny: Não foi nada, amanhã nos vemos boa noite.

Ana: Boa noite. – Ana fechou a porta levou as louças para a cozinha, lavou e deixou tudo arrumadinho, foi para o quarto colocou o pijama e deitou em sua cama admirando o céu lá fora antes de adormecer em seus pensamentos veio à imagem de Taylor no momento em que ela estava em cima dele no chão, aquele olhar acolhedor, aqueles lábios, ele parece um anjo. Nisso ela adormece, já no outro canto da cidade, Taylor colocava as crianças para dormir, Natalie observava tudo em silêncio. Depois de um tempo os dois estavam na sala.

Natalie: Porque você demorou para chegar em casa? Taylor não sabia o porquê, mas resolveu não citar que passara a tarde no parque e muito menos que estava acompanhado de uma mulher.

Taylor: Estava no estúdio, você sabe que essas coisas demoram. Natalie sabia que Taylor estava mentido, estava falando com Kate ao telefone quando o Zac voltou do estúdio dizendo que Taylor havia saído e deixado todos plantados.

Natalie: Não mente eu sei que as gravações de hoje foram canceladas e que você deixou todos plantados no estúdio te esperando. Me fala quem é ela?- Disse impaciente e alterado a voz.



Taylor: Xiuuu. Quer acordar as crianças? Quem te disse isso? e que história é essa de ela?

Natalie: Eu estava falando com a Kate quando o Zac chegou e falou para ela o que estava acontecendo, ela apenas me contou. E não se faça de tonto se você não veio para casa deveria estar com alguma vagabunda. - Taylor percebeu que os ânimos estavam exaltados e para não acordar as crianças arrastou Natalie até a cozinha.

Taylor: Para de ser paranóica eu sai sim do estúdio, mas não queria voltar para casa, alias ainda não quero só o faço por conta das crianças. Precisava de um tempo sozinho e não estava com ninguém, sempre fui correto com você não vai ser agora no final que eu vou ser desonesto. - As palavras de Taylor foram uma facada para Natalie, que chorava compulsivamente, Taylor não suportava mais aquela discussão e  resolveu ir para o seu quarto.

Taylor: Chega por hoje né Nat? Boa noite. - Ele afaga os cabelos dela e se retira, deixando Natalie chorando sozinha. Já em seu quarto Taylor deita em sua cama e olha o céu lá fora em seus pensamentos não estava à briga que acabara de ter com Natalie e sim o sorriso e o olhar de Ana. Antes de dormir Taylor lembra dos momentos passados ao lado de Ana  na beira do lago e acaba adormecendo.

sábado, 28 de janeiro de 2012


Capitulo 5 – Vamos passear no parque.



Taylor olhava admirado para a figura daquela mulher, afinal Ana já era uma mulher mas em seu olhar em seu sorriso havia a inocência de uma menina.

Taylor: Inspiração? É acho que estou de certa forma buscando inspiração.

Ana: Posso me sentar com você. – Ana perguntou ainda sorrindo, era estranha a forma como ela se sentia ao lado de Taylor, sentia-se a vontade com ele, mas ao mesmo tempo sentia mistura de timidez e medo.

Taylor: Desculpe claro que pode. - Taylor sorriu novamente, os dois olhavam para os patos no lago.

Taylor: O que a senhorita está fazendo por aqui, também está buscando inspiração?

Ana: Hum, acho que todos nos buscamos inspirações na vida, mas hoje não eu só resolvi caminhar um pouco para conhecer a cidade e encontrei esse parque, acho que me lembrei de quando era criança e fazíamos passeios de bike no Ibirapuera um parque lá em SP.

Taylor: Bons tempos esse de criança. Acho que são os melhores tempos das nossas vidas, sem problemas, cheio de brincadeiras, trabalho mesmo só o da escola.

Ana: Mas infelizmente a gente cresce Taylor e tem que se adaptar a correria e aos problemas que a vida nos traz. - Taylor faz beicinho de quem não gostou de algo.

Ana: Falei alguma coisa que você não gostou?

Taylor: Falou sim. – Disse rindo.

Ana: O que?

Taylor: Você me chamou de Taylor, prefiro que vc me chame de Tay.- Sorrindo maroto para ela que automaticamente fica parecendo um pimentão.

Ana: Ok, Tay.

Os dois estavam numa seção nostalgia lembrando-se da infância quando o sorveteiro aparece no parque.

Taylor: Obaaaa, sorvete agora sim, que sabor vc quer Ana?- Se levantando para buscar o sorvete e estendendo a mão para Ana.

Ana: Chocolate, por favor. – Nisso brincando Taylor a puxa rápido, só que os dois perdem o equilíbrio e caem na grama, ficando Taylor por baixo e Ana por cima dele, seus rostos ficam tão próximos que é possível sentir a respiração um do outro. Uma mecha de cabelo cair na face de Ana e Taylor delicadamente a coloca atrás da orelha, fitando os olhos castanhos e a boca carnuda de Ana, ela também o fita , aquele olhar , aquela boca, aquele cheiro deixava Ana fora de si. Mas o barulho do sorveteiro passando por ai fez os dois voltarem para a realidade. Rapidamente estavam de pé em com os seus respectivos sorvetes em mão passeando pelo parque.

Ana: Você se machucou tay?

Taylor: Não e vc tá machucada?

Ana: Não, mas acho que pagamos o maior mico.

Taylor:- O sorveteiro deve ter pensado que éramos dois bêbados caindo no chão- Taylor gargalhava lembrando-se da cara do sorveteiro quando os viu no chão.

Ana: Claro que não seu bobo, acho que ele pensou que somos velhos demais para correr atrás do carrinho de sorvete.

Taylor: Pode ser também, esse sorvete de chocolate tá com uma cara boa- Dizia lambendo os beiços olhando para o sorvete de Ana.

Ana: Sabe que eu acho que o de morango também deve estar uma delícia. Rindo muito.

Taylor: Vamos fazer o seguinte eu te dou um pedaço do meu e vc me dá um pedaço do seu.

Ana: Ok combinado. - Taylor colocou o sorvete dele na boca de Ana e ela no dele ficaram com os braços entrelaçados, depois que cada um deu uma chupada no sorvete do outro eles voltaram a rir.

Ana: Que coisa de criança, Tay. Ana não se continha com as palhaçadas de Taylor.

Taylor: Mas foi legal, confessa.

Ana: Foi legal.

O sol já estava se pondo, foi então que eles perceberam que haviam ficado muito tempo no parque conversando e zuando um com o outro.

Ana: Nossa já está quase escuro Tay?

Taylor: É eu nem tinha percebido que ficamos tanto tempo aqui, e melhor irmos antes que nos tranquem aqui.

Eles caminharam até a saída do parque e foram caminhando até o estacionamento onde Taylor havia deixado seu carro.

Taylor: Vem eu te levo até a sua casa. Ele disse abrindo a porta do carro do lado do passageiro.

Ana: Que cavalheiro, eu aceito porque cansei de andar naquele parque.

Taylor: Hãm, mesmo se vc não estivesse cansada eu iria te levar de qualquer forma.

Taylor dirigia tranquilamente pelas ruas de Tulsa no radio tocava uma canção da Adele, e Taylor não pode deixar de perceber que Ana havia ficado triste e calada ouvindo a canção.

Taylor: Você está legal?

Ana: Tô sim por quê?

Taylor: Achei que vc ficou calada e pensativa, não gosta da música eu posso tirar?

Ana: Não pode deixar, só estou um pouco cansada

Taylor: Ok- Depois de algumas quadras Taylor estacionou o carro em frente ao Tulsa Hill.

Taylor: Pronto está entregue. - Do mesmo jeito que havia feito antes no parque Taylor desceu e abriu a porta do carro para Ana.

Ana: Obrigada.

Taylor: Que isso eu que tenho que agradecer. – Fazendo-se de sedutor.

Ana: Bobo, eu também tenho que agradecer pela tarde e o sorvete, já eu vc não deixou pagar.

Taylor: Não, não, até parece que eu ia te deixar pagar.

Ana: Machista...

Ana: Bom vou subir porque amanhã tenho aula cedo.

Taylor: Também já está na minha hora.

Ana: Tchau até mais.

Taylor: Como eu estava certo hoje cedo esse até mais tem que se até breve- Sorrindo encostado no carro e mexendo no cabelo.

Ana: Bom como vc estava certo, então até breve. - Os dois dão beijinhos em cara lado do rosto, Taylor voltou para o lado do motorista e deu a partida no carro e uma buzinada para Ana e seguiu para sua casa. Ana ficou na calçada vendo o carro se distanciando. E pensando na tarde maravilhosa ao lado de Taylor.

domingo, 22 de janeiro de 2012


Capitulo 4-  Lágrimas

O dia de Ana tinha sido cansativo e muito movimentado, mas ela não se importava estava feliz, gostava da correria do agito das discussões tudo isso misturado a pessoas totalmente diferentes, mas ao mesmo tempo iguais a fascinava. Ana não havia mais visto Ben desde a hora que ele saiu no meio da palestra.  A atitude de Ben havia deixado uma pulga atrás da orelha de Ana mais ela não iria perguntar novamente a ele o porquê da cara feia em relação aos Hanson.  Ana conversava como pessoal da sua sala, mas tinha uma afinidade maior com Thais que trabalhava na editora OL, as duas conversavam no refeitório da faculdade quando Ben apareceu.

Ben- E ai Ana estava te procurando.

Ana- Oi Ben, essa é a Thais.

Ben- Oi Thais, como vai?

Thais- Oi, vou bem obrigada.

Ana- Mas me diga por que vc estava me procurando?

Ben- Queria te chamar para almoçar comigo, mas estou vendo que cheguei tarde.

Ana- Para de besteira, nos ainda estamos comendo senta conosco.

Thais- É senta ai.

 Ben- Ok, vou pegar alguma coisa para comer. - Quando Ben virou as costas Thais não se conteve.

Thais- Ana que gatoooo.

Ana- Ele é bonito.

Thais- Menina vc é cega que monumento é aquele, moreno, olhos verdes, boca carnuda, eu necessito de um desse.

Ana- Kkk.

Thais- Onde vcs se conheceram.

Ana- Nos conhecemos hj, tombei com ele na saída da secretaria e nos acabamos trocando várias idéias.

Thais- Mulher de sorte vc se eu tivesse esbarrado com ele, não iria só trocar idéias.

Ana- Tem uma música no Brasil que é a sua cara “você não vale nada mais eu gosto de você”.

Thais- rsrsrs- Nisso Ben volta com uma bandeja e senta junto com as meninas, e os três batem um papo animado.

 E no estúdio o clima começa a ficar pesado.

Ike- Tay você está entrando no tempo errado, e o acorde que nos combinamos não foi esse.

Taylor- Desculpa  Ike , eu havia me esquecido que tínhamos mudado o acorde e me perdi.

Zac- Realmente você anda muito perdido e com uma cara péssima.

Taylor – Valeu Zac pela ajuda, desculpa se meus problemas te atrapalham.

Zac-  Resolva os seus problemas então ao invés de descontar no outros.

Taylor – Não estou descontando em ninguém vc que está me enchendo o saco.

Ike- Vamos parar com esse bate boca.

Gael- Gente calma, quanto stresse.

Kevin- Gael fica quieto.

Gael- Só estou tentando ajudar.

Ike- Valeu Gael, mas eu acho que agora vamos precisar de uma reunião de família, vcs poderiam nos dar um tempo?

Kevin- Claro nos vamos dar uma volta lá fora

Gael- Tomar um pouco de sol.

Ike- Tay vc tem que resolver a sua situação, ela está afetando a banda, vc não quer dar um tempo para resolver tudo isso?

Zac- Do jeito que anda acho que é a melhor solução, vc não anda focado na música.

Taylor permanece de cabeça baixa, sentado enfrente ao piano, tudo que Ike e Zac falavam parecia  ecoar várias vezes em sua mente. Nunca tinha deixado problemas interferirem em sua música, ela sempre fora uma válvula de escape, mas até isso ele estava perdendo. Foi inevitável que as lágrimas começassem a cair, deixando Ike e Zac angustiados. Ambos se aproximam do irmão cada um de um lado tentando consolar, ou amenizar a dor.

Ike- Chora Tay, não é vergonha, deixa tudo ir embora.

Zac- Se não der certo sempre tem uma segunda opção, bater no Ike.

Ike-  Mas vc é insensível, isso é hora de zoar?

Zac- Eu estava tentando ajudar.

Taylor- Obrigado vcs dois, mas só quem pode me ajudar sou eu mesmo. Preciso respirar um pouco, estou me sentindo sufocado.

 Ele se levanta e pega as chaves do carro e sai sem rumo pela cidade. As aulas já haviam terminado e Ben, Thais e Ana estavam a caminho do estacionamento do campus.

Ben- Vocês querem uma carona meninas?

Thais- Eu não obrigada, vim de carro e vou direto para a editora.

Ben- E vc Ana, aceita a carona?

Ana- Hum, desculpa Ben, mas vou recusar quero dar uma caminhada, pensar um pouco, mesmo assim obrigada.

Ben- Então tá fica para a próxima. Bye meninas.

Thais e Anna- Bye

Thais- Também já vou mais tarde eu te ligo bye.

Ana- Bye maluca.

Depois de se despedir Ana começou a caminhada de volta para casa, como ela havia dito. Ela queria pensar um pouco queria caminhar sem rumo, observar as coisas. Passou pelo centro da cidade, muito movimentado e as pessoas na correria do dia-a-dia. Continuou andando até avistar um parque, seguiu em direção ao parque, entrou e viu que não estava movimentado apenas algumas pessoas se exercitando, olhou as árvores e o lago quando viu a imagem de um homem sentado a beira do lago olhando para o nada, percebeu que aquele homem era Taylor, ela sentia que devia deixa-ló  só talvez ele precisasse disso, mas seu coração pedia para que ela fosse até ele. Ela sentia que precisava ir até ele, mesmo não sabendo o porquê, sentia o coração apertado. Então começou a andar em direção a Taylor que nem percebeu que alguém havia sentado ao seu lado.

Ana- Alguém buscando inspiração?

Taylor olhou para o lado e viu um enorme sorriso espantado no rosto de Ana, ele não estava a fim de sorrir para ninguém mais era impossível ficar imune aquele sorriso, os olhos dela brilhavam e o cabelo dela liso com as pontas enroladas balançavam com o vento, tanta beleza num ato tão simples, que o sorriso brotou em seus lábios sem ele ter percebido.