segunda-feira, 8 de abril de 2013

Capitulo 13- O telefonema


A claridade já invadia o quarto fazendo com que Taylor desperta-se , ele olhou para o seu quarto nem lembrava mais a quantos anos ele não passava uma noite ali, foi uma noite tranquila. Taylor olhou para o lado e viu que Ana ainda dormia junto a ele,  ele a admirava dormindo, tão serena, tão linda. A pele branca os cabelos castanhos, ele percorria seus dedos pelos cabelos de Ana, depois de beijar suas bochechas e dar um selinho em sua boca ele se levantou, foi ao banheiro lavou o rosto e ajeitou os cabelos. Foi para a cozinha e abriu a cesta que a senhora Hudson havia entregue a ele. "Pão, geleia, cereal e leite"- Melhor eu sair comprar mais algumas coisas.
Taylor saiu e foi até o supermercado mais próximo, voltou e preparou uma mesa de café da manhã , enquanto observava a mesa do café percebeu que faltava algo, correu para o jardim e roubou uma das poucas flores que restavam, colocou-as em um vaso ao centro da mesa. Ana também havia despertado e visto que Taylor não estava no quarto.. "Só pode ter sido um sonho, não é real. Meu deus! eu devo estar maluca". Ela colocava a mão na cabeça , resolveu sair da cama e procurar Taylor ele deveria estar em outro comodo da casa, queria sair logo daquele lugar, estava com medo de passar mais tempo ao lado dele e não conseguir se controlar. Seguiu até a cozinha e viu que Taylor estava sentado lendo jornal e na linda mesa de café da manhã a sua frente.
-Bom dia, Tay. A voz quase que não saindo.Taylor abaixou o jornal e sorriu para ela.
-Bom dia, bela adormecida., vamos tomar café?
-Foi você quem fez tudo isso? Incrédula e s juntando a Taylor na mesa do café.
- Foi, porque essa cara de espanto?
- Porque eu nunca imaginei que você pudesse preparar uma mesa tão bonita e apetitosa quanto essa.- Ana sorria, nesse momento Taylor colocou suas mãos em cima das de Ana que repousavam sobre a mesa, fazendo-a corar.
-Você não imagina das coisas que eu posso fazer para ver você sorrir.- Deixando-a ainda mais vermelha.
- Bom vamos ver se além de bonita está bom esse seu café.
- Pode ter certeza que você vai gostar sou quase um chef.-Os dois sorriam um para o outro e tomaram o seu café sem falar nenhum momento sobre o ocorrido na noite anterior, depois de lavar a louça Taylor entregou uma sacola para Ana.
-Ai dentro tem escova de dentes, creme dental, essas coisas.
- Obrigada.
Depois de estar devidamente com dentes e cabelos escovados , Ana dava uma arrumada no quarto dos meninos quando percebeu Taylor parado na porta do quarto a observando.
- Vai ficar parado ai? Venha me ajudar a guardar essas coisas.
-Estava admirando a vista, mas poder deixar que eu ajudo, senhorita. - Ana não podia evitar de olhar e admirar aquele homem de sorriso largo e olhos brilhantes, quando Taylor se aproximou para pegar o edredom das mãos de Ana sua pele encostou na dela fazendo com que seu corpo todo estremecesse, ele a olhou nos olhos e a puxou para perto de si.
-Não suporto mais, não aguento ficar perto de você , eu só penso em te tocar , te beijar.- Ele disse sem em nenhum momento desviar seu olhar do de Ana.
-Me beija, não me deixar pensar, porque se eu pensar...- Antes que Ana pudesse terminar a frase Taylor a beijou, com tanta intensidade que ambos deixaram o edredom cair no chão e seus corpos na cama.
Taylor beijava e abraçava Ana, percorria sua mão pelo corpo dela, e ela retribuía cada toque dele, ele puxou a camisa de Ana e a jogou no chão, em seguida a sua, quando o seu celular começou a tocar interrompendo ele queria deixar tocar, mas ao olhar para Ana achou melhor atender, viu que a chamada era de Natalie.
-Alô- Disse seco.
- Bom dia amor, A que horas você vem?
Taylor percebeu o incomodo que aquela ligação causara em Ana , esse se desvincilhou dele e pegou a camisa jogada no chão e a colocou, sem olhar para ele Ana saiu do quarto.
-Daqui algumas horas estou ai, não se preocupe.
-O que aconteceu? Você está mesmo sozinho ai, ou tem alguém com você?
- Nat dâ um tempo, acabei de acordar em casa a gente conversa.
-Ok, beijos. Te amo.
- Xau Nat.
Assim que desligou o celular Taylor correu atrás de Ana e encontrou a porta da sala aberta, ao sair percebeu que ela estava sentada na namoradeira que tinha na varanda da casa, ela olhava o jardim e o sol que batia nas flores. Ele se sentou ao lado dela e tentou traze-lá para o seu abraço, mas ela o rejeitou. Então com uma das mãos ele virou o rosto de Ana para que ela o olha-se.
-Me desculpa.
-Não tenho porque te desculpar, ela é sua esposa, se tem alguém que tem que pedir desculpas sou eu.
-Não você está errada, eu não deveria ter atendido ela na sua frente, não quero ver o sentimento de culpa que eu estou vendo agora no seu olhar. Ela ainda é minha esposa , mas eu não a amo mais.
- Tenho olhar de culpa porque me sinto culpada , mas não estou te culpado. Sou adulta eu deixei eu quis, ser beijada por você e queria muito mais, não importa se você não a ama, você continua casado.
Nesse momento Ana olhou para a mão esquerda de Taylor, e ele seguiu com o olhar.
- Você tem razão continuou casado, e vou resolver essa situação.
- Não estou te pedindo nada, o que aconteceu aqui a gente esquece.- Taylor se levantou e começou a andar de um lado para o outro.
-Não é por você Ana, é por mim. Faz tempo que a situação está insustentável , mas eu não fiz nada pelos meu filhos, mas que bom pai eu seria dando um exemplo de casamento de aparências, sendo infeliz e fazendo a mãe deles infeliz só por causa de uma família de porta-retratos? Eu quero mais para mim, então não pense que você foi culpada de alguma coisa, porque quando você apareceu tudo já havia desmoronado.
Ana não sabia o que dizer, o que fazer. Ao mesmo tempo que queria se manter distante de Taylor ela queria abraça-lo e beija-lo.
- Acho melhor irmos.
- Tudo bem, e vou fechar a casa e nos podemos ir.
 Taylor então se afastou e foi para dentro da casa, Ana pegou suas coisas e aguardou do lado de fora da casa, ela havia se apaixonado pela aquela casa.
- Vamos?- Taylor a chamou fazendo-a sair do transe em que se encontrava. Os dois seguiram o caminho de volta para Tulsa em silêncio, mas de vez em quando olhavam um para o outro , na realidade eles estavam conversando através do olhar.
Taylor estacionou o carro em frente ao prédio de Ana.
- Obrigada pelo passeio maravilhoso.
- Eu que agradeço, pela noite maravilhosa.
- Tay, não vamos entrar nesse assunto. -Ele se aproximou dela e lhe deu um selinho, fazendo o coração de Ana bater mais do que bateria de escola de samba na sapucaí.
- Eu não vou falar, mas também não posso deixar prá lá , não posso fingir que não aconteceu.
- Eu estou confusa, mas sei que não vou e nem quero fingir que não aconteceu.
_Então vamos deixar assim por enquanto, sem falar no assunto, mas sem deixar prá lá, vamos nos dar uma oportunidade , pode ser? - Ana estava ficando cada vez mais confusa, ele queria continuar a ver-lá? Queria que ela fosse sua amante?
-Não quero uma amante, só não quero te perder, e nem deixar de te ver. Eu vou resolver minha vida, eu prometo. -Mas uma vez seus dedos passeavam por entre os cabelos de Ana e sua face, ele a trouxe para perto mais uma vez , e nenhum dos dois resistiu, e nem se importaram se alguém pudesse ver. Se beijaram, se abracaram como se soubessem que tempos difíceis estivessem por vir.



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